As discussões ocorreram pela manhã, no auditório da Coordenadoria Geral de
Vigilância em Saúde, no bairro São Francisco.
Responsável por investigar e analisar os óbitos decorrentes de causas não naturais, como acidentes de trânsito, homicídios e afogamentos, o Comitê de Vigilância do Óbito por Causas Externas realizou nesta terça-feira, 27, a primeira reunião do ano de 2024.
O principal tema do encontro foi a prevenção de acidentes no ambiente do trabalho. As discussões ocorreram pela manhã, no auditório da Coordenadoria Geral de Vigilância em Saúde, no bairro São Francisco.
“É um Comitê muito importante, onde nós vamos estar avaliando todos os óbitos vinculados ao trabalho. O Cerest [Centro de Referência de Saúde do Trabalhador] vai conduzir esse trabalho e o comitê tem várias participações, com várias instâncias da saúde e fora da saúde”, afirmou a coordenadora da CGVS, Valdirene Oliveira.
Formado por profissionais das áreas de saúde, segurança pública, assistência social e educação, o Comitê é uma instância multidisciplinar que tem como função desenvolver estratégias de prevenção e intervenção que visem melhorar a qualidade de vida das pessoas.
No entanto, a construção dessas estratégias só é possível após a análise precisa e detalhada de dados sobre as ocorrências de óbitos no Estado, possibilitando a identificação de padrões, fatores de risco e lacunas nos sistemas de prevenção e assistência da população.
“Nós precisamos dos dados trabalhados epidemiologicamente, para saber onde está acontecendo o acidente, quais são as principais causas de acidente, como vamos trabalhar para evitar esses acidentes”, pontuou a especialista em Odontologia do Trabalho, Luciana Cristina Grisoto.
Membro da seção de Estatística do Departamento de Planejamento Operacional da Polícia Militar de Roraima, o sargento Fredi Santos apontou as principais melhorias que o comitê trará na consolidação dos dados referentes a óbitos relacionados ao trabalho.
“A importância dessa consolidação dos dados, relativos a óbitos, é para sanar eventuais lacunas que deixam de ser informadas por determinados órgãos, e que vai levar à conclusão da investigação”, salientou o sargento Fredi Santos.
SECOM RORAIMA
JORNALISTA: Suyanne Sá
FOTOGRAFIA: Ascom/Sesau