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CGVS – Capacitação aborda o diagnóstico e tratamento de acidentes por animais peçonhentos

O Governo de Roraima, por meio da Sesau (Secretaria de Saúde), deu início nesta terça-feira, 14, no auditório da UERR (Universidade Estadual de Roraima), à capacitação para o diagnóstico e tratamento de acidentes por animais peçonhentos.

Voltada para médicos, enfermeiros e técnicos de hospitais estaduais e municipais, o evento seguirá até o dia 15, contando ainda com a participação de profissionais que atuam em unidades existentes nos Distritos Sanitários Indígenas Leste e Yanomami, além de militares do CBM-RR (Corpo de Bombeiros Militar de Roraima).

Segundo a gerente do Núcleo de Controle de Zoonoses, Ingrid Albuquerque, o curso é uma parceria com o Ministério da Saúde, UFRR (Universidade Federal de Roraima) e o grupo de pesquisa Snakebite-RR.

“Essa capacitação é sobre o tratamento de animais peçonhentos, abordando acidentes por eles provocados, conduta médica, protocolo, fluxo, e tudo relacionado aos animais peçonhentos e seus acidentes. É uma atualização tanto no manejo clínico como no tratamento”, afirmou.

No ano passado, o Estado contabilizou 1.276 notificações de acidentes por animais peçonhentos. Este número refere-se ao atendimento de pacientes em unidades hospitalares e unidades de gestão mistas.

O objetivo é formar multiplicadores e reduzir a taxa de letalidade nos acidentes provocados por animais peçonhentos, além de melhorar a precisão e a qualidade das notificações, diagnósticos e escolhas quanto às condutas clínicas.

“Nosso estado tem uma alta incidência de acidentes por animais peçonhentos, especialmente durante o período chuvoso e os períodos de incêndio”, ressaltou a gerente.

A enfermeira do DSEI Leste, Berenilde Antero Viana, destacou que a capacitação proporciona maior conhecimento na atuação dos profissionais de saúde, principalmente em comunidades indígenas, onde há uma grande incidência de casos de acidentes por animais peçonhentos.

“Já sabemos algumas coisas, mas a capacitação ajuda a tirar dúvidas e a aprender mais. Nós aprendemos e levamos o conhecimento para as comunidades, assim os indígenas serão capazes de identificar cada animal corretamente para receber o soro adequado”, disse.

SECOM RORAIMA
JORNALISTA: Suyanne Sá
FOTOGRAFIA: Ascom/Sesau